CARDÁPIO FRESCO
Comida viva
Brotos, grãos, sementes, raízes. Conheça o menu da moda, que, além de delicioso e supernutritivo, oferece uma alternativa para a saúde – a sua e também a do planeta – e desperta o apetite de quem quer ganhar energia sem precisar cozinhar nada.
Você já sabe que consumir verduras frescas, grãos e sementes é um prêmio para a saúde e a silhueta. Agora, imagine um cardápio tão fresco e natural queos ingredientes – orgânicos, para o bem da Terra – ainda estão vivinhos na hora de comer. Assim é a comida viva, que prioriza o consumo de alimentos crus e grãos germinados. Para experimentar, não é preciso fazer nenhuma mudança radical em sua dieta do dia a dia. “Em vez de restringir demais, preferimos estimular a introdução de itens saudáveis.
Desse modo, o próprio corpo tende a fazer escolhas melhores a cada refeição”, explica o cirurgião Alberto Peribanez Gonzalez, doutor em microcirculação e nutracêutica (especialidade que estuda o poder curativo dos alimentos) e autor do livro Lugar de Médico É na Cozinha (Ed. Alaúde). Ele acredita que apenas os alimentos vivos são capazes de eliminar de forma eficaz resíduos e toxinas acumulados em nosso organismo.
Outra vantagem é o preparo rápido: basta um bom liquidificador, facas e peneiras. O fogão (usado apenas para amornar sopas e ensopados de vegetais) deixa de ser protagonista. “A digestão é mais fácil, o que contribui para aumentar a disposição, já que se gasta bem menos energia no processo digestivo”, explica Ana Branco, pesquisadora alimentar e pioneira da comida viva no Brasil. Para ela, que também é professora de desenho industrial na PUC-Rio, essa opção alimentar é uma espécie de arte. “Desperta os sentidos e a criatividade”, diz a mestra, que há 15 anos coordena o projeto Convivências com o Biochip, em que são investigados os poderes dos frutos da Terra.
“A s sementes germinadas são como um chip que concentra energia vital; daí vem o nome biochip. Antes, minhas oficinas eram procuradas para curar doenças. Hoje, muita gente vem porque realmente gosta. Já cheguei a formar grupos de 150 pessoas. Para quem não sabe cozinhar, então, é uma beleza. Por isso, atrai muitos homens e jovens em busca de vitalidade
Desse modo, o próprio corpo tende a fazer escolhas melhores a cada refeição”, explica o cirurgião Alberto Peribanez Gonzalez, doutor em microcirculação e nutracêutica (especialidade que estuda o poder curativo dos alimentos) e autor do livro Lugar de Médico É na Cozinha (Ed. Alaúde). Ele acredita que apenas os alimentos vivos são capazes de eliminar de forma eficaz resíduos e toxinas acumulados em nosso organismo.
Outra vantagem é o preparo rápido: basta um bom liquidificador, facas e peneiras. O fogão (usado apenas para amornar sopas e ensopados de vegetais) deixa de ser protagonista. “A digestão é mais fácil, o que contribui para aumentar a disposição, já que se gasta bem menos energia no processo digestivo”, explica Ana Branco, pesquisadora alimentar e pioneira da comida viva no Brasil. Para ela, que também é professora de desenho industrial na PUC-Rio, essa opção alimentar é uma espécie de arte. “Desperta os sentidos e a criatividade”, diz a mestra, que há 15 anos coordena o projeto Convivências com o Biochip, em que são investigados os poderes dos frutos da Terra.
“A s sementes germinadas são como um chip que concentra energia vital; daí vem o nome biochip. Antes, minhas oficinas eram procuradas para curar doenças. Hoje, muita gente vem porque realmente gosta. Já cheguei a formar grupos de 150 pessoas. Para quem não sabe cozinhar, então, é uma beleza. Por isso, atrai muitos homens e jovens em busca de vitalidade
Segundo Ana, depois de uma semana tomando suco verde enriquecido com brotos (veja a receita do Suco da Luz do Sol*), já é possível sentir a diferença. “Um copo de 300 mililitros supre as necessidades calóricas e proteicas por até três horas, diminui a acidez gástrica e regula o intestino”, completa o médico Alberto Gonzáles. Ela também recomenda experimentar e incorporar ao cardápio alternativas como o “canelone vivo”, cuja massa é feita com finas fatias de abobrinha crua, o que dá a mesma textura do macarrão al dente. No recheio, em vez de queijo, pasta de castanha-do-pará (veja no site esta e outras receitas).
A história do mineiro Flávio Passos, 27 anos, chef de cozinha, é considerada exemplar pelos adeptos dessa nova onda: ele revela que, quando garoto, consumia somente enlatados, batatas fritas, refrigerantes, chocolate, macarrão instantâneo e nada de alimentos naturais, como verduras e frutas, nem grãos integrais.
Costumava sentir tonturas, dores de cabeça e enjoos. Aos 15 anos, descobriu que estava com cirrose, grave doença do fígado. “Quando tive que cuidar da alimentação, percebi que era difícil cortar o que fazia mal e apenas acrescentei verduras, legumes e grãos integrais. Melhorei e, há anos, controlo a doença sem medicamentos”, comemora. Flávio acabou estudando nutrição e tornou-se professor de alimentação viva.
SUCO DA LUZ DO SOL
Ingredientes:
2 maçãs, sem sementes, em pedaços.
Um punhado de legumes e raízes crus, como cenoura, pepino, abóbora, abobrinha, nabo, inhame, quiabo, couve-flor, gengibre (para um toque picante) Um punhado de folhas verdes comestíveis, como couve, chicória, hortelã, almeirão, rúcula, agrião Um punhado de sementes de girassol germinadas (veja abaixo como germinar)
Preparo: Primeiro, coloque as maçãs na centrífuga. Junte os grãos germinados, em seguida as folhas, os legumes e a raiz. Beba imediatamente.
Obs. Prefira os orgânicos e varie sempre os ingredientes. A maçã equivale à água do suco e deve ser o elemento constante. Se quiser, pode acrescentar outras frutas, exceto melão e melancia. Não coloque água e regule o sabor a gosto: a maçã acentua o doce; folhas escuras, o amargo.
A história do mineiro Flávio Passos, 27 anos, chef de cozinha, é considerada exemplar pelos adeptos dessa nova onda: ele revela que, quando garoto, consumia somente enlatados, batatas fritas, refrigerantes, chocolate, macarrão instantâneo e nada de alimentos naturais, como verduras e frutas, nem grãos integrais.
Costumava sentir tonturas, dores de cabeça e enjoos. Aos 15 anos, descobriu que estava com cirrose, grave doença do fígado. “Quando tive que cuidar da alimentação, percebi que era difícil cortar o que fazia mal e apenas acrescentei verduras, legumes e grãos integrais. Melhorei e, há anos, controlo a doença sem medicamentos”, comemora. Flávio acabou estudando nutrição e tornou-se professor de alimentação viva.
SUCO DA LUZ DO SOL
Ingredientes:
2 maçãs, sem sementes, em pedaços.
Um punhado de legumes e raízes crus, como cenoura, pepino, abóbora, abobrinha, nabo, inhame, quiabo, couve-flor, gengibre (para um toque picante) Um punhado de folhas verdes comestíveis, como couve, chicória, hortelã, almeirão, rúcula, agrião Um punhado de sementes de girassol germinadas (veja abaixo como germinar)
Preparo: Primeiro, coloque as maçãs na centrífuga. Junte os grãos germinados, em seguida as folhas, os legumes e a raiz. Beba imediatamente.
Obs. Prefira os orgânicos e varie sempre os ingredientes. A maçã equivale à água do suco e deve ser o elemento constante. Se quiser, pode acrescentar outras frutas, exceto melão e melancia. Não coloque água e regule o sabor a gosto: a maçã acentua o doce; folhas escuras, o amargo.
BROTO LEGAL
É possível fazer o suco verde sem os brotos, mas eles o enriquecem, pois concentram as qualidades nutritivas da planta. Ana Branco ensina a fazer a germinação:
1. Compre sementes cruas de girassol sem casca (vendidas em boas casas de produtos naturais).
2. Coloque de 1 a 3 colheres (sopa) das sementes em um vidro de boca larga. Cubra com água limpa.
3. Deixe de molho por uma noite ou, no mínimo, por oito horas.
4. Cubra o vidro com um pedaço de filó, prenda o tecido com um elástico e emborque o vidro para escorrer. Enxágue bem os grãos em água corrente. Escorra novamente.
5. Incline o vidro em um escorredor, em lugar sombreado e fresco. Deixe mais oito horas 6. Antes de comer ou adicionar ao suco, sempre lave os brotos em água corrente esfregando muito bem para eliminar todos os resíduos e gases tóxicos naturais da germinação.
Mais informações, outras receitas e dicas para montar uma horta vertical no site da Revista Claudia.
É possível fazer o suco verde sem os brotos, mas eles o enriquecem, pois concentram as qualidades nutritivas da planta. Ana Branco ensina a fazer a germinação:
1. Compre sementes cruas de girassol sem casca (vendidas em boas casas de produtos naturais).
2. Coloque de 1 a 3 colheres (sopa) das sementes em um vidro de boca larga. Cubra com água limpa.
3. Deixe de molho por uma noite ou, no mínimo, por oito horas.
4. Cubra o vidro com um pedaço de filó, prenda o tecido com um elástico e emborque o vidro para escorrer. Enxágue bem os grãos em água corrente. Escorra novamente.
5. Incline o vidro em um escorredor, em lugar sombreado e fresco. Deixe mais oito horas 6. Antes de comer ou adicionar ao suco, sempre lave os brotos em água corrente esfregando muito bem para eliminar todos os resíduos e gases tóxicos naturais da germinação.
Mais informações, outras receitas e dicas para montar uma horta vertical no site da Revista Claudia.
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